Fecho os olhos, suspiro e encosto cansado à lama de parede podre e inspiro fundo esta rainha imponente que, pela sua existência, dita prepotente a existência do resto.
Abro os olhos, espanto e expludo, lavado na luz de sol bêbedo por esta outra lua que domina céus e dias, terras e noites, homens e bichos, mulheres e os que não vivem, num arrebatamento de totalidade, como se fosse o tempo aqui, suspenso, teu e meu.
O som suave e o sereno silêncio.
O Mundo prostrado... e eu.
Este texto fez-me recordar o Nuno das "palavras doces", das frases compridas. O Nuno que trazia no olhar o mundo todo por descobrir.
ResponderEliminar*patrícia