Todos os dias saímos bem cedo de casa para nos fazermos à estrada.
São minutos de silêncio. São minutos do nosso silêncio.
Minutos onde se ouve o som do carro, da rádio que fala o português de casa, onde se cheira a rua e o céu, minutos em que sabemos que vamos para onde viemos de onde nada há mas tudo chega.
Com o Sol já tão quente a fazer-nos fechar os olhos, com o vento a embalar-nos o sono que ficou para trás.
A estrada é longa, recta perpétua, nesta terra que não acaba.
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